A Lei do Esporte em 2013


A Lei Federal de Incentivo ao Esporte obteve em 2013 um relativo aumento no montante de recursos captados. Esse crescimento parece apontar para uma melhora do aproveitamento do mecanismo e maior exploração das oportunidades atreladas a ele, já que em 2012 a tendência apontava para outra direção. O post de hoje será voltado para a análise dos números de 2013 e os respectivos impactos trazidos.

Com um total de R$228,3 milhões investidos, a Lei Federal do Esporte se recuperou no exercício de 2013 da baixa observada em 2012. A diferença entre os períodos chegou a 16,6 milhões, como pode ser observado no gráfico de evolução dos investimentos abaixo.

 

A responsabilidade por esse aumento se deve quase exclusivamente aos investimentos dos principais bancos brasileiros. Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e BNDES destoaram da maioria dos investidores e tiveram um crescimento significativo que contribuiu diretamente para esse resultado positivo. Veja abaixo:

 

Mesmo com uma melhora do cenário, a Lei do Esporte continua sua sina de uso abaixo do potencial. Segundo nossas estimativas calculadas a partir do investimento em cultura via Lei Rouanet, um montante de R$ 314,2 milhões poderia ter sido destinado por meio do mecanismo no ano de 2013. Entretanto, aproximadamente 27,3% dessa capacidade deixou de ser utilizada, o que significa R$ 85,8 milhões a menos aportados em projetos esportivos.

A boa notícia é que esse gap de captação apresentou uma diminuição, ainda que discreta, nos últimos dois exercícios e parece seguir essa tendência para os próximos anos.

Mais considerações sobre a Lei do Esporte Federal em 2013 continuam nos próximos posts com novas análises.