Frente de Fortalecimento lança o I Diagnóstico Nacional dos Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa


Foi lançado esta semana o I Diagnóstico Nacional dos Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa, iniciativa da Frente de Fortalecimento dos Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa (FFC) e que contou com a colaboração de nosso sócio-fundador, Thiago Alvim. O relatório busca contribuir para as discussões práticas e políticas para o fortalecimento dos Conselhos Municipais e Estaduais de Direitos da Pessoa Idosa.

O Diagnóstico traz dados como perfil, atuação e visão dos conselheiros obtidos a partir de um questionário aplicado em maio e junho de 2020, que foi respondido por 441 Conselhos Municipais e 16 Conselhos Estaduais. O documento identifica aspectos positivos e pontos de maior fragilidade dos Conselhos, como a necessidade de aumentar a transparência de suas ações e de consolidação de sua governança.

A pesquisa aponta, por exemplo, que os Conselhos Municipais ainda divergem em relação às prioridades para garantir seu fortalecimento. Alguns apontam a publicação de cartilhas como um caminho, enquanto outros julgam mais importante a realização de capacitações ou uma maior aproximação com o Conselho Estadual. Nos conselhos Estaduais, as apostas são na construção de uma rede de trocas de informações entre os Conselhos Municipais, na capacitação dos conselheiros e no maior acesso ao governo para ações conjuntas.

Para acessar a íntegra do Diagnóstico, clique aqui. Assista também o encontro virtual de lançamento que aconteceu no dia 29 de junho clicando aqui.

Frente de Fortalecimento dos Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa

O Diagnóstico é a primeira ação da FCC, que nasceu no contexto da Frente Nacional de Fortalecimento das Instituições de Longa Permanência para Idoso (ILPI), movimento social voluntário criado em março de 2020.

O movimento busca apresentar informações e formações para os atores envolvidos na política e ação ao cuidado ao idoso, especialmente o institucionalizado, no atual contexto de pandemia de COVID-19. A intenção é evitar que o Brasil enfrente um cenário semelhante ao europeu, em que metade das mortes por COVID-19 aconteceram em ILPIs.

O papel da FCC é difundir estratégias e elaborar propostas de fortalecimento dos Conselhos, para que eles possam atuar com autonomia e independência e agir como garantidores dos direitos da pessoa idosa em todo país. Para saber mais sobre a Frente, acesse a página no Facebook.